Chorei pelo seu amor tantas lágrimas que me consumiram o último folego, que minh'alma partiu-se. Recolhi os pedaços d' mim que espalhados num imenso vazio pareciam tão insignificantes. Nas linhas preenchiam-me o vazio só seu nome a mim ecoava, tão vivo, tão presente, tão belo. A luz pelas janelas entreabertas sobre as gotas ao chão, de um pranto, refletiam um momento que a dor por dentro em silêncio gritava. Mas logo a lembrança do sorriso como alivio a dor. O sorriso tão doce e gentil como brilho da lua sobre as águas, um acalento a alma que da angústia se despia. E no silêncio, se despedia.
Joaquim Isidoro Ernesto Bastião
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